UNESPAR –
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
O site disponível em:
www.administradores.com.br, trás
alguns autores que definem o empreendedorismo e também relata alguns nomes de
pessoas consideradas empreendedores, logo, a origem dessa palavra.
Segundo o site citado anteriormente, o empreendedorismo
em termos acadêmicos é um campo muito recente. O próprio, cita “DOLABELA,
1999”, pois o mesmo diz que em 1975, nos
EUA, existiam cerca de cinquenta cursos. Em 1999 haviam mais de mil, em
universidades e escolas de segundo grau, ensinando Empreendedorismo. Portanto,
se viu a necessidade de estudar essa dinâmica.
No entanto, conforme solicitado em sala de aula, buscar
nomes de pessoas empreendedoras antes mesmo da palavra existir, ou seja,
empreendedores na idade média. Nessa época, o termo empreendedor foi utilizado
para aquele que gerenciava grandes projetos de produção. O primeiro nome citado
como empreendedor da Idade Média era o clérigo, pois o mesmo era encarregado de
obras arquitetônicas, como castelos e fortificações, prédios públicos, abadias
e catedrais.
“A palavra empreendedor (entrepreuneur) foi utilizada
pela primeira vez na língua francesa no início do século XVI, para designar os
homens envolvidos na coordenação de operações militares. A primeira relação
efetiva entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreu no século XVII, onde
era estabelecido um acordo entre governo e empreendedor para execução de
serviço ou fornecimento de um produto. Com preços prefixados, os lucros ou
prejuízos provenientes destas transações, eram atribuídos exclusivamente aos empreendedores.”
Anteriormente foi citado o Clérigo como sendo um nome de
representante para empreendedores da idade média, mas um nome em especifico foi
John Law, francês que conseguiu permissão para estabelecer um banco real. Esse banco
evoluiu para uma franquia exclusiva, formando uma empresa comercial no Novo
Mundo – a Mississippi Company.
Outro nome foi Richard Cantillon, que foi escritor e
economista do século XVII, o mesmo é considerado por muitos como um dos
criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar
o empreendedor – aquele que assumia riscos – do capitalista – aquele que fornecia
o capital.
Cantillon descreveu o empreendedor, como alguém que
corria riscos, através da observação dos comerciantes, fazendeiros, artesãos e
outros proprietários individuais “compram a um preço certo e vendem a um preço
incerto, portanto operam com risco” (HISRICH, 2004, p. 28).
No século XVII, foi desenvolvido um instrumento para
medir pressão atmosférica - o barômetro (1643). A invenção do barômetro é
atribuída a Evangelista Torricelli, um matemático italiano que foi discípulo de
Galileu Galilei, portanto, acredito que ele seja o representante dessa época.
O século XVIII aparece o nome de Thomas Edison, pesquisador
da eletricidade e química. Seu nome é lembrado devido suas diversas criações e
teorias ligadas à eletricidade.
No final do século XIX e início do século XX, de acordo
com Dornelas (2001), citado no referido site, os empreendedores foram confundidos
com gerentes ou administradores, vigorando esta concepção sob o enfoque
econômico até os dias atuais, sendo os empreendedores definidos como aqueles
que organizam a empresa, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam as
ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalismo.
Andrew Carnegie é um dos melhores exemplos dessa
definição, pois não inventou nada, mas adaptou e desenvolveu nova tecnologia na
criação de produtos para alcançar vitalidade econômica.
Século XIX acredito que seja representado por Alessandro
Volta, professor, pesquisador, cientista e autor da tese onde construía um
dispositivo que criaria um fluxo continuo de eletricidade, ou seja, a bateria
elétrica.
No século XX um dos maiores representantes é Albert Einstein,
que foi cientista e criador da teoria da relatividade.
REFERENCIAS