Buda

"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que Você acredita, torna-se realidade."
Boa leitura

Vitórias

"Há vitórias que exaltam, outras que corrompem, derrotas que matam, outras que despertam." Antoine de Saint-exupéry
"Gosto da sinceridade das horas que não falamos absolutamente nada. Só assim tudo é dito em absoluto." (CLARICE FREIRE)

Se sentindo romântico

"Mesmo que o tempo me leve a lugares distantes e me faça esquecer parte da minha vida. Haverá sempre lembranças de você. Prometi guarda-la em minha alma e não no meu coração, porque um dia meu coração deixará de bater, mas minha alma jamais deixará de existir..."

Turismólogo

Turismólogo
Este profissional pode assumir o papel de empreendedor, gestor e administrador, integrando todas as atividades do setor de turismo. Poderá atuar ainda em empreendimentos de turismo, na organização e administração de empresas e empreendimentos turísticos, no planejamento e execução de projetos de turismo regional, nacional e internacional, na programação e organização de atividades de lazer, na docência de cursos profissionalizantes de Turismo, na identificação e avaliação de potencial turístico. No decorrer do curso são desenvolvidos programas de qualidade voltados para o turismo, visando à satisfação do consumidor, à preservação do meio ambiente, à qualidade de vida das populações regionais, ao desenvolvimento sustentável, à formação de mão-de-obra qualificada. O profissional pode atuar em setores de empresas públicas ou privadas, relacionados ao turismo e meio ambiente, empresas de turismo e meio ambiente, escolas, universidades. (UNESPAR/CAMPUS CAMPO MOURÃO, 2014)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CORREDOR IGUAÇU - PARANÁ


Este trabalho é referente ao Corredor Iguaçu Paraná, que abrange 26 municípios da região Oeste e Sudoeste do Paraná, sendo este dividido em 3 porções interligadas pelo Parque Nacional do Iguaçu. O Corredor em questão é uma iniciativa do Projeto de Proteção e Conservação da Biodiversidade (Paraná Biodiversidade), que foi criado pelo governo do estado com o objetivo geral de recuperar a Biodiversidade da região e tem o apoio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, que existe desde 1991 e apoia 180 países.

No Corredor foi elaborada a Avaliação Ecológica Rápida que é utilizada em diversos países tropicais e busca estabelecer áreas protegidas, planos de manejo e de zoneamento, seleção de áreas prioritárias para conservação, identificação de necessidade de futuras pesquisas, desenvolvimento de programas de redução de ameaça a biodiversidade e no delineamento de corredores biológicos.

O Corredor Iguaçu-Paraná estende-se por 26 municípios que são: Santa Helena ; Diamante d´Oeste ; São José das Palmeiras ; Vera Cruz do Oeste; São Pedro do Iguaçu; Santa Tereza do Oeste; Santa Lúcia; Capitão Leonidas Marques; Boa Vista da Aparecida; Boa Esperança do Iguaçu; Três Barras do Paraná; Cruzeiro do Iguaçu; Catanduvas; Ibema; Guaraniaçu; Nova Prata do Iguaçu; São Miguel do Iguaçu; Santa Terezinha de Itaipu

São Jorge do Ivaí; Quedas do Iguaçu; Dois Visinhoz; Lindoeste; Cascavel; Santa Isabel do Oeste; Céu Azul; Capanema.

A região do Corredor Iguaçu-Paraná é considerada uma das porções com maior fragmentação de vegetação no Estado do Paraná. Está inserido nas bacias hidrográficas rio Iguaçu e Paraná III, nos limites das duas maiores formações florestais do Estado: a Floresta Estacional Semidecidual (FES) e a Floresta Ombrófila Mista (FOM) ou Floresta com Araucárias.

Os fragmentos florestais componentes desse Corredor pertencem ao Bioma Mata Atlântica que é considerado um dos mais notáveis por seu valor ecológico, por abrigar espécies típicas e atributos biológicos únicos em todo o planeta.

O Corredor Iguaçu-Paraná foi criado com objetivo de:

· Garantir a manutenção e a recuperação da estrutura e dos processos da paisagem conservando remanescentes naturais e grande parte da biodiversidade abrangida em níveis de paisagem.

A região Oeste e Sudoeste onde está inserido o Corredor é alvo de grandes pressões antrópicas, como:

· Uso recreativo e de ocupação (especialmente nas regiões dos reservatórios de Itaipu e Salto Caxias), devido a existência de grandes coleções d'água;

· A presença de uma grande quantidade de lixões na região ( que representa uma importante pressão sobre os ambientes aquáticos, mas não há informação sobre o impacto de seus efluentes sobre as águas superficiais).

Devido a isso existe uma busca por condições de conservação e recuperação de ambientes, com destaque para os esforços do governo do Estado, órgãos ambientais e alguns municípios.



ÁREAS PRIORITÁRIAS E ÁREAS ESTRATÉGICAS

A partir da página 19 à 25, o tema abordado é: Áreas prioritárias, que segundo o Art 2º da lei número 5092 de 21 de Maio de 2004, define a mesma como sendo aquelas que necessitam de conservação e utilização sustentável da diversidade biológica. Portanto, tem o objetivo de preservar e estudar a fauna, a flora, os ambientes aquáticos, a ecologia e logo, a paisagem.

Partindo deste ponto de estudo, os devidos fins utilizados é para pesquisas e inventários da biodiversidade, da sua utilização, recuperação de áreas degradadas e para a proteção dos animais ameaçados de extinção que ali vivem, conforme abordado anteriormente.

O Corredor Iguaçu possui 12 áreas prioritárias, que são denominadas da seguinte forma: 10 são de extrema importância e 02 de alta importância. Os locais com essas especificações são: Rio São Francisco que fica entre a cidade de Santa Helena e Diamante do Oeste, Parque estadual da Cabeça do Cachorro situado entre as cidades de São Pedro do Iguaçu e Vera Cruz do Oeste, Reserva Particular do Patrimônio Natural de Santa Maria, que fica no município de Stª Tereza de Itaipu. Tem também o Baixo Iguaçu, Bacias dos Rios Adelaide e Tormenta, compreendida no município de Boa Vista da Aparecida, Vale do Rio Guarani, Foz do Rio Chopim, Fragmentos da Barragem da UH Salto Osório no município de Quedas do Iguaçu, Região da Reserva Particular de Patrimônio Natural Estância Alvorada também localizada no município de Vera Cruz do Oeste e Diamante D´Oeste, Fragmentos do estorno Oeste do Parque Nacional do Iguaçu compreendido nos municípios do Céu Azul e Matelândia e por fim a Continuidade de Fragmentos da Região da Barragem da UH Salto Osório em Quedas do Iguaçu. (TOSSULINO, 2007)

São analisadas: característica da vegetação, os animais que predominam na área, a sua localização, os institutos que atuam no local, a áreas de predominância, que no caso, é a Mata Atlântica ou Floresta Semidecidual. A Titulo de conhecimento, segundo a divulgação no site Brasil Escola (2014), a floresta citada fora reduzida a 7% da área original. Portanto, a importância de haverem supervisões e leis que obrigam a preservação dessas é para o sentido da continuação da vida tanto da fauna quanto da flora e para que as futuras gerações possam usufruir do bem que é que todos.

Áreas prioritárias do corredor Iguaçu – Paraná, encontra –se uma grande variedade de vegetação entre as mais elevadas. Para conservação e recuperação dos poucos fragmentos, foram delimitados 8 áreas prioritárias (APS), e quatro áreas consideradas como estratégicas (AE). Elas foram escolhidas por causa da biodiversidade ecológica da flora e fauna.

AP 1- rio são Francisco falso

Situada próximo ás margens do reservatório de Itaipu, entre os municípios de santa helena, diamante do oeste e são José das palmeiras e englobando a RPPN Serra Morena, com partes de planície do Rio são Francisco falso braço norte braço sul. A vegetação é composta por floresta Estacional semidecidual (FES) em estagio médio de sucessão, com angicosbrancos. (Acacia Polyphila), angicos ( Parapiptadia rígida), embaúbas (cecropia Pachitachya), articus ( ancora cacans), guavuviras (Patagonula americana), entre outras.

A vegetação foi formulada as margens do reservatório há cerca de 20 anos por leucemas (Leucema leucocenhala), hoje angicos (Parapiptadenia rígida) Paus- jacaré (Piptadenia gonoacantha), farinhas-secas (Albizia hasslerii) Tajuvas ( machura tinctoria), imbuias ( Acropia Pachystachya ) e crindiuvas (trema micranta). Em relação á fauna destaca-se mamíferos como a jaguatirica, a lontra a Irara e o cachorro do campo.

Também podem ser encontrados vários tipos de árvores de grandes dentre elas destacam –se Árvores de grande porte podem ser vistas no fragmento, tais como marias-pretas (Diatenopteryx sorbifolia), timbaúvas (Enterolobium contortisiliquum), grápias (Apuleia leiocarpa),alecrins (Hocalyx balansae), pessegueiros- bravos (Prunus sp ). Grande parte da RPPN precisa de recuperação cerca de 41%.

Ap- 03- Reserva Particular do Patrimônio natural santa Maria

Inserida no município de santa Terezinha de Itaipu, a RPPN abriga nascentes do rio apepu e faz parte do corredor de santa Maria e divisa com o reservatório de Itaipu. Nela é encontrada a floresta Estadual semidecidual, aonde são encontradas várias espécies de plantas tais como figueiras (ficis cf. guaranítica) dentre outros.

Na fauna são encontradas várias espécies de mamíferos, aves e repteis que são ameaçados de extinção além do esforço grande do IBAMA, Iap, Itaipu, Binacional, Emater.

Ap 04- Baixo Iguaçu

A peculiaridade desta área prioritária esta na sua conformação com o meio ambiente aquático, que faz divisa com o rio Iguaçu e a barragem da usina hidrelétrica (UH) e conserva todas as características físicas químicas e biológicas. Nessa área existem espécies ameaçadas de extinção lontra, o cágado.

AP 05- Bacias dos Rios Adelaide e Tormenta

Localizada entre os rios Adelaide e tormenta faz divisa com grande parte do município de Boa Vista da Aparecida com zona de contato ( ecótono) entre a floresta estacional semidecidual (FES) e a floresta ombrófila mista.

AP 06 vale do Rio Guarani

Engloba parte do Rio Guarani e as nascentes de foz. Além de abranger o rio Guarani e também é importante abrigo de várias espécies da fauna e flora. O plano de manejo da unidade de conservação apresenta o numero de espécies sendo 53 mamíferos, 254 aves 23 de anfíbios, e repteis.

AP 07- Foz do rio Chopim

Localizado no município de Cruzeiro do Iguaçu engloba fragmentos florestais de área de contato entre a FEM e a FOM. Nela foram encontradas bastantes espécies de mamíferos carnívoros, e aves de rapina como gaviões de médio porte, além de espécies próximas ao rio tais como cágados do Iguaçu. Segundo o diagnostico apenas 19% da AP-07com vegetação e uma classe de fragilidade alta.

Foz do Rio Chopim

No município de Cruzeiro do Iguaçu possui fragmentos florestais de área de contato entre FES e a FOM. Caracterizado com bom tamanho e espécies da fauna como mamíferos carnívoros de médio porte e aves de rapina. No vale do rio há ocorrência local de populações residuais de cágados-do-Iguaçu e de lontras a recuperação e conservação são necessárias. O diagnostico de áreas preservação de permanente é de 19% da área protegida 07 (AP) tem vegetação e sua fragilidade está muito alta.

AP 08- Fragmentos da região da barragem da UH Salto Osório, faz parte do município de Quedas do Iguaçu as margem do reservatório da Usina Hidrelétrica a sua importância deve se a possibilidade de atuar como step stone de espécies. No diagnostico de fragilidade ambiental indicou média e muito alta no qual as áreas preservação permanente somam 56% do total que deveria existir.

Na delimitação de áreas estratégicas estão consideradas áreas que não estão contempladas pelo Corretor, mas que obtém toda importância. Na região da reserva particular de patrimônio natural Estancia Alvorada, uma zona importante que interliga o rio São Francisco Falso Braço Sul. Pertencem aos municípios de Vera Cruz do Oeste, Diamante do Oeste e Ramilândia composta por características florestais em estágios médio e inicial de sucessão vegetal.

AE 02 e AE 03- Fragmentos do entorno oeste do Parque Nacional do Iguaçu, localizadas nos municípios de Céu Azul e Matelândia cortadas pelo rio Silva Jardim. As duas áreas apresentam semelhanças em sua localização e fisionomia, seus fragmentos são grandes e apresentam e seu estagio é médio de sucessão. Sua importância é impar por estarem no entorno do PARNA Iguaçu, assim podendo formar micro-corredores relevantes no aumento de oferta de ambientes a flora e fauna.

AE 04- Continuidade de Fragmentos da Região da Barragem da UH Salto Osório, localizada no município de Quedas Iguaçu. Sua área estratégica está ligada a área protegida 08 e ao maciço florestal seu estágio é de inicial-médio de regeneração.

Ações gerências para o corretor

As ações gerenciais possuem dois tipos de analise interna e externas, sendo uma para as aplicações nas áreas prioritárias do Corredor e a outra para as Áreas Estratégicas, as ações gerencias foram dadas a partir de 14 iniciativas.

Análise interna:


· Programa de Fortalecimento do Sistema Estadual de Unidades de Conservação.

O programa tem como principal objetivo a conservação do Parque Estadual do Rio Guarani, do Parque Estadual da Cabeça do Cachorro que tem como conexão o Parque Nacional do Iguaçu. Essas Unidades são mantidas para que haja criação de novas áreas, focando principalmente nas RPPN´s que poderá gerar um trabalho de proteção e conservação ambiental por partes dos proprietários.

Existem linhas de ações como:

ü Efetuar a contratação de pessoal e formação de parcerias;

ü Implementar o manejo das Ucs;

ü Identificar delimitar as áreas a serem protegidas através do levantamento, diagnóstico e cadastramento de remanescentes significativos da vegetação original;

ü Elaborar e atualizar os planos de manejo das UCs, e;

ü Buscar e canalizar recursos para as atividades acima.


· Programa de Fortalecimento do Sistema de Manutenção Recuperação e Proteção de Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente do Estado do Paraná – SISLEG


Com os corredores das APP´s apresentando 20% do recobrimento, torna-se necessário que essas áreas sejam recuperadas por volta de 80%, isso é possível somente com a ajuda dos proprietários trabalhando juntamente com o governo para que Reservas Legais fiquem próximas as APP´s, o que vai facilitar na recuperação.

Linhas de ações:

ü Efetuar o cadastro das áreas de Reserva Legal (RL) existentes;

ü Efetuar a contratação de pessoal para atuação na área;

ü Efetuar a cobrança do cumprimento da legislação por parte dos proprietários rurais acerca do Sistema de RLs e das APPs;

ü Promover discussões e palestras sobre o tema junto às comunidades, prefeituras e associações regionais;

ü Orientar a recuperação das APPs e reservas legais nas propriedades;

ü Monitorar e fiscalizar o processo de recuperação e manutenção das APPs e RLs;

ü Orientar a recuperação das APPs de nascentes e cabeceiras;

ü Monitorar e fiscalizar o processo de recuperação e manutenção das nascentes, e;

ü Realizar educação ambiental junto aos proprietários rurais locais.


· Programa de Fomento à Produção Florestal

Com a preservação de fragmentos florestais, e uma boa conservação, a área pode ser utilizada como uma forma de barreira, minimizando os efeitos de borda. Evitando o plantio de eucaliptos por ser uma espécie exótica. Outra vantagem é que se pode utilizar tais áreas com pastagens, favorecendo a prática da agropecuária no local, tornando-o preservado e ao mesmo tempo rentável.

Linha de ações:

ü Identificação do Perfil do Fomentado;

ü ŸHabilitação e Cadastramento da Propriedade;

ü ŸAssistência Técnica;

ü ŸMonitorar e fiscalizar o processo de plantio das essências, e;

ü ŸPromover ações de educação ambiental junto aos proprietários rurais

locais.


· Programa de Apoio à Agricultura Familiar

É uma alternativa para fixar o pequeno agricultor ao campo, garantindo condições básicas para sua sobrevivência e manejo adequado socialmente e ambientalmente. Já para o Corredor, recomenda-se que seja desenvolvimento nas áreas proprietárias e nas áreas que estão ao redor de áreas protegidas das Unidades de Conservação, para reduzir as áreas de conflitos, que são áreas entre a pastagem do gado e a floresta remanescente. Como exemplo disso, são as margens do PARNA Iguaçu onde criação dos bovinos gerava problema, pois esses animais eram atacados por felinos grandes.

Linhas de ações:

ü Promover assistência técnica aos produtores rurais;

ü Propor a adoção de técnicas agroecológicas;

ü Incentivar os produtores a se organizarem de forma auto-sustentável;

ü Promover a educação ambiental dos produtores;

ü Incentivar projetos que venham agregar renda à propriedade dos agricultores;

ü Diversificar a produção, e;

ü Apoiar o produtor rural do desenvolvimento e aplicação de técnicas de sistemas consorciados de espécies florestais com outras culturas, como grãos e pecuária.

· Programa de Fomento à Substituição Gradual de Abelhas Exóticas por Abelhas Nativas.

A invasão de Abelhas exóticas é um grande problema presente nas Unidades de Conservação e na região do Corredor pois podem provocar mortes de animais silvestres e a população local pelos possíveis ataques. As abelhas africanas, no caso as exóticas devem ser erradicadas, se estiverem presentes nessas áreas, sendo substituídas por espécies de Abelhas Nativas.

Linha de ações:

ü Treinamento e capacitação para criação e manejo de abelhas nativas;

ü Resgate de ninho de abelhas nativas (varredura de sondagem; varredura de seleção; resgate; distribuição);

ü Retirar colônias de abelhas africanas (Apis mellifera) que estejam nas Unidades de Conservação e RPPNs do Corredor e em até 5 km de seu entorno, e;

ü Realizar educação ambiental com apicultores regionais.



· Programa de recuperação de Fragmentos Florestais na Área do Corredor.



Os fragmentos inseridos no Corredor precisam ser recuperados e esta recuperação deve ser realizada com espécies nativas. É necessário a implantação de um programa efetivo de produção de mudas.

Além de recuperação de fragmentos, esse Programa tem ligação com à recomposição das APP´s e da Reserva Legal das propriedades.

Linhas de ações:

ü Controlar a superpopulação de cipós em fragmentos florestais nas Áreas Prioritárias;

ü Controlar a invasão de plantas exóticas em fragmentos florestais nas Áreas Prioritárias;

ü Implantar viveiro de mudas;

ü Produzir mudas de nativas e de algumas exóticas;

ü Enriquecer os fragmentos florestais com espécies de plantas raras e eventualmente extintas localmente, e;

ü Plantar uma faixa de arbóreas exóticas (eucalipto ou grevílea) no entorno de fragmentos florestais das Áreas Prioritárias para a conservação como quebra-vento e fonte alternativa de lenha.

· Programa de Controle de Espécies Exóticas em Ecossistemas Naturais.

A invasão de espécies exóticas no Corredor inclusive em Unidades de Conservação como no Parque Estadual do Rio Guarani, onde tem uma grande contaminação biológicas por capins africanos e pela rã – touro – norte – americana.

O impacto de plantas exóticas herbáceas como o capim colonião, pode comprometer a recuperação de fragmentos.

Linha de ações:

ü Mapear as áreas onde há maior concentração de espécies exóticas, priorizando os trabalhos nas áreas prioritárias;

ü Testar medidas de controle e monitorar o resultado das mesmas em ambientes naturais abertos das Áreas Prioritárias;

ü Executar medidas de controle, e;

ü Promover ações de educação ambiental.

· Programa de Prevenção e Combate a Incêndios.

O programa de Incêndio é para ter outra forma de manejo para limpeza das pastagens, ou se for com fogo haver um controle correto desses pontos de queima para que não afete as matas do local. E para ter o treinamento de pessoal, juntamente com aquisição de equipamento para o manejo e controle desses incêndios.

Linha de ações:

ü Monitorar as Áreas Prioritárias quanto à ocorrência de focos de incêndio;

ü Preparar e instrumentalizar pessoal em municípios incluídos nas Áreas Prioritárias;

ü Disponibilizar brigadas contra incêndios em quantidade necessária, e;

ü Promover ações de educação ambiental.


· Programa de Combate e Atropelamento de animais silvestres.

Um dos grandes causadores da morte e acidentes com a fauna silvestre são as estradas que se localizam próximas a fragmentos e áreas de preservação, como no caso do PARNA do Iguaçu. Para que haja uma minimização desse impacto sobre a fauna, é necessário a mobilização e sensibilização da população do entorno dessas Unidades de Conservação.

Linha de ações:

ü Implantar sinalização preventiva nas Áreas Prioritárias;

ü Implantar mecanismos de redução de velocidade nas Áreas Prioritárias, e;

ü Promover ações de educação ambiental.

· Programa de Combate a Zoonoses provocadas pelos gados, cães e gatos domésticos à fauna.

A presença de animais domésticos próximos as Unidades de Conservação é comum devido a moradia da população ao redor, como fazendeiros, o que pode acarretar na transmissão de zoonoses, que são doenças que o animal pode transmitir para o homem (antropozoonoses) e o homem para o animal (zooantroponoses). Outro fator se deve também ao gado, que por sua proximidade pode acabar transmitindo tais doenças.

Uma forma de evitar é utilizando de educação ambiental e sensibilização do povo lindeiro.

Linha de ações:

ü Fomentar a agricultura familiar no entorno do PARNA Iguaçu;

ü Efetuar o controle de cães e gatos ferais em UCs, e;

ü Promover ações de educação ambiental.

· Desenvolvimento de pesquisas monitoramentos e aproveitamento cientifico da fauna e da flora.

Devido ao grande numero de espécie de fauna e de flora na região onde se localiza o Corredor Iguaçu – Paraná, que esta inserido no Parque Estadual do Iguaçu e Parque Nacional do Iguaçu, onde os dois tem grande importância para as variedades genéticas. Sendo indicados 7 linhas de pesquisas para o conhecimento geral da fauna e da flora regional.

Linha de ações:

ü Determinar as espécies a serem pesquisadas e monitoradas;

ü Estipular o método de monitoramento;

ü Efetuar a busca de recursos;

ü Pesquisar / monitorar as espécies / comunidades, e;

ü Propor planos de manejo para as espécies ameaçadas no Corredor.


Áreas Estratégicas

A partir da página 19 à 25, o tema abordado é: Áreas prioritárias, que segundo o Art 2º da lei número 5092 de 21 de Maio de 2004, define a mesma como sendo aquelas que necessitam de conservação e utilização sustentável da diversidade biológica. Portanto, tem o objetivo de preservar e estudar a fauna, a flora, os ambientes aquáticos, a ecologia e logo, a paisagem.

Partindo deste ponto de estudo, os devidos fins utilizados é para pesquisas e inventários da biodiversidade, da sua utilização, recuperação de áreas degradadas e para a proteção dos animais ameaçados de extinção que ali vivem, conforme abordado anteriormente.

O Corredor Iguaçu possui 12 áreas prioritárias, que são denominadas da seguinte forma: 10 são de extrema importância e 02 de alta importância. Os locais com essas especificações são: Rio São Francisco que fica entre a cidade de Santa Helena e Diamante do Oeste, Parque estadual da Cabeça do Cachorro situado entre as cidades de São Pedro do Iguaçu e Vera Cruz do Oeste, Reserva Particular do Patrimônio Natural de Santa Maria, que fica no município de Stª Tereza de Itaipu. Tem também o Baixo Iguaçu, Bacias dos Rios Adelaide e Tormenta, compreendida no município de Boa Vista da Aparecida, Vale do Rio Guarani, Foz do Rio Chopim, Fragmentos da Barragem da UH Salto Osório no município de Quedas do Iguaçu, Região da Reserva Particular de Patrimônio Natural Estância Alvorada também localizada no município de Vera Cruz do Oeste e Diamante D´Oeste, Fragmentos do estorno Oeste do Parque Nacional do Iguaçu compreendido nos municípios do Céu Azul e Matelândia e por fim a Continuidade de Fragmentos da Região da Barragem da UH Salto Osório em Quedas do Iguaçu. (TOSSULINO, 2007)

São analisadas: característica da vegetação, os animais que predominam na área, a sua localização, os institutos que atuam no local, a áreas de predominância, que no caso, é a Mata Atlântica ou Floresta Semidecidual. A Titulo de conhecimento, segundo a divulgação no site Brasil Escola (2014), a floresta citada fora reduzida a 7% da área original. Portanto, a importância de haverem supervisões e leis que obrigam a preservação dessas é para o sentido da continuação da vida tanto da fauna quanto da flora e para que as futuras gerações possam usufruir do bem que é que todos.


AÇÕES ESPECÍFICAS

A partir da página 40 à 43, é abordado o tema: Ações Especificas para o Corredor. Uma das primeiras ações é analisar e estabelecer conexões entre fragmentos florestais das Áreas Prioritárias e Estratégicas, para que haja o fluxo da fauna e dispersão flora nas devidas áreas citadas. Conexões são umas espécies de corredores ecológicos que dão acesso aos animais a outras áreas.

Os especialistas responsáveis pelo Corredor têm como linhas de ações as seguintes questões: Levantar a situação dominial das Áreas Prioritárias e conexões no Corredor; levantar aspectos técnicos, jurídicos e que tragam benefícios aos proprietários para a ampliação e conexão de fragmentos florestais; ampliar o tamanho de fragmentos florestais; criar corredores de conexão entre fragmentos florestais; implantar viveiro de mudas; produzir mudas de nativas pioneiras; realizar plantios de mudas nos corredores de conexão entre fragmentos e nas áreas de ampliação de fragmento; recuperar os corredores de conexão e as áreas de ampliação de fragmentos com técnicas nucleadoras, e monitorar a sucessão das comunidades vegetais e animais nas áreas a serem recuperadas, conforme Tossulino (2007).

Outra ação importante para o corredor é a criação ex situ e Transposição de barragens de espécies ameaçadas de extinção, com o objetivo de proteger esses. Vale salientar que a fragmentação local ocasionada pelos reservatórios das UHs – Usinas Hidrelétricas Salto Caxias e Salto Osório é um dos impactos mais intensos na região. Espécies da fauna e flora foram extintas do local, devido as ações antrópica.

Para tanto, foram desenvolvidas linhas de ações para minimizar os impactos sofridos pelo meio ambientes, são eles: efetuar coleta de germoplasma; efetuar produção das espécies vegetais; reintroduzir mudas nos ecossistemas locais; efetuar a coleta de matrizes de peixes e quelônios; efetuar a criação em cativeiro; reintroduzir espécimes na natureza, e monitorar a reintrodução de espécies vegetais e animais.

Os órgãos responsáveis pela a implementação no Corredor são: IBAMA, IAP, municípios e COPEL. Esses são os órgão competes, que possuem a autonomia para implementar e desenvolver maneiras para minimizar os impactos que gradualmente tem ocorrido nas áreas do corredor.


ÁREAS PRIORITÁRIAS: 02, 06, 07 E 08

Estas áreas tem como o fomento à criação de RPPNs e novas unidades de conservação. O aumento do número e valor das áreas protegidas no Corredor é um pressuposto para a sobrevivência das espécies vegetais e animais locais. Sugere-se a criação de RPPNs ou outras categorias de UCs especialmente na bacia do rio Guarani e na foz do rio Chopim. As linhas de Ações são: efetuar análise detalhada da qualidade dos fragmentos; efetuar contatos com proprietários locais; estabelecer termos específicos para criação das RPPNs; elaborar decreto específico de criação de novas UCs; desapropriar, e implantar UCs.


ÁREAS PRIORITÁRIAS: 04, 05 E 08

Conforme citado anteriormente, essas áreas prioritária (04, 05 e 08) tem seus graus de importâncias para com o Corredor do Iguaçu, devido as suas particularidades ambientais, logo, torna-se imprescindível o fomento, à criação de RPPNs e novas unidades de conservação, como deve acontecer nas outras áreas (02, 06, 07). Tem também a questão do aumento do número e valor das áreas protegidas no Corredor é um pressuposto para a sobrevivência das espécies vegetais e animais locais. (TOSSULINO, 2007)

Por: FERNANDES, Edilson Luis; MASI, Kelli; OLIVEIRA, Anna Caroline; RIELING, Gercilaine;


REFERÊNCIAS

BRASIL ESCOLA. Disponivel em: < http://www.brasilescola.com/biologia/mata-atlantica.htm > Acessado dia 30 de Agosto de 2014

CONSERVAÇÃO BRASIL. Disponivel em: < www.conservaçãobrasil.wordpress.com > Acessado dia 30 de Agosto de 2014

REDE PRO FAUNA. Disponivel em: < www.redeprofauna.pr.gov.br > Acessado dia 30 de agosto de 2014.



TOSSULINO, Marcia de Guadalupe Pires; et al. RESUMO EXECUTIVO DA AVALIAÇÃO RÁPIDA DO CORREDOR DO IGUAÇU - PARANÁ. Curitiba: IAP - Instituto Ambiental do Paraná, 2007.

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