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"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que Você acredita, torna-se realidade."
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Vitórias

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"Gosto da sinceridade das horas que não falamos absolutamente nada. Só assim tudo é dito em absoluto." (CLARICE FREIRE)

Se sentindo romântico

"Mesmo que o tempo me leve a lugares distantes e me faça esquecer parte da minha vida. Haverá sempre lembranças de você. Prometi guarda-la em minha alma e não no meu coração, porque um dia meu coração deixará de bater, mas minha alma jamais deixará de existir..."

Turismólogo

Turismólogo
Este profissional pode assumir o papel de empreendedor, gestor e administrador, integrando todas as atividades do setor de turismo. Poderá atuar ainda em empreendimentos de turismo, na organização e administração de empresas e empreendimentos turísticos, no planejamento e execução de projetos de turismo regional, nacional e internacional, na programação e organização de atividades de lazer, na docência de cursos profissionalizantes de Turismo, na identificação e avaliação de potencial turístico. No decorrer do curso são desenvolvidos programas de qualidade voltados para o turismo, visando à satisfação do consumidor, à preservação do meio ambiente, à qualidade de vida das populações regionais, ao desenvolvimento sustentável, à formação de mão-de-obra qualificada. O profissional pode atuar em setores de empresas públicas ou privadas, relacionados ao turismo e meio ambiente, empresas de turismo e meio ambiente, escolas, universidades. (UNESPAR/CAMPUS CAMPO MOURÃO, 2014)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A ACESSIBILIDADE NOS HOTÉIS DE CAMPO MOURÃO


 A ACESSIBILIDADE NOS HOTÉIS DE CAMPO MOURÃO

FERNANDES, Edilson Luis[1]
(Or.) MARCOTTI, Ângelo Ricardo[2] 

INTRODUÇÃO

            Por se tratar de uma cidade de turismo de negócios com uma grande demanda sobre os hotéis de Campo Mourão, questiona-se sobre a adequação dos hotéis para receber indivíduos portadores de necessidades especiais, especificamente os cadeirantes. Esse trabalho delimita a questão da acessibilidade, selecionando três hotéis na área central de Campo Mourão, são eles: Hotel Campo Palace, Tonello Business e Paraná Palace Hotel. Opta-se pela escolha destes, por possuírem condições de infraestrutura e maiores fluxos de pessoas. Fazendo-se importante para todos os setores ligados a hotelaria, não só de Campo Mourão, mas também de outras localidades. Pois poderão utilizar dos resultados dessa pesquisa para as melhorias necessárias em seus estabelecimentos turísticos.
            No trabalho são citados a questão da procura de apartamentos adequados e também de áreas de lazer com as devidas adaptações à cadeirantes. A justificativa do trabalho se dá pela necessidade em desenvolver pesquisas que regem questões relacionadas ao desenvolvimento turístico hoteleiro e a inclusão social, temas que serão discutidos no trabalho.
            Ressalta-se também que o Ministério do Turismo entendendo a importância da inclusão das pessoas com deficiência à sociedade, desenvolveu de acordo com a legislação brasileira e Normas Técnicas – ABNT uma 2º edição do Manual de Recepção e Acessibilidade de Pessoas com deficiência a Empreendimentos e Equipamentos Turísticos. A partir desse manual é que foram desenvolvidas as questões das adaptações necessárias às instalações dos hotéis citados anteriormente na cidade de Campo Mourão.
            Por possui uma posição geográfica privilegiada, devido o ligamento as principais rodovias do estado do Paraná, Campo Mourão também faz parte da rota de turistas que seguem viagem a Foz do Iguaçu, que está a 323 km e da Capital Curitiba que está a 450 km. Campo Mourão é uma cidade - pólo da Microrregião 12, que agrega 25 municípios que totaliza uma população de 357 mil habitantes. (PREFEITURA DE CAMPO MOURÃO).
            Sendo assim, fica ressaltada a importância de que hajam equipamentos e serviços turísticos para receber os mais diversos públicos. Logo, a comunidade ganhará um local mais planejado com melhores estruturas para receber turistas portadores e não portadores de necessidades especiais.

[1] Acadêmico do 3ano do curso de Turismo e Meio Ambiente da UNESPAR/Campus de Campo Mourão. E-mail: edilsonluis@gmail.com
[2] Bacharel em Turismo e Meio Ambiente e Mestre em Geografia pela FECILCAM; Professor do Curso de Turismo e Meio Ambiente da UNESPAR/Campus de Campo Mourão.
                       

METODOLOGIA

            Segundo Gil (1999), método é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos necessários à investigação científica. Como o conhecimento científico fundamenta-se na razão, precisa ser sistemático, afim de que possa ser testado e comprovado por outros membros da comunidade científica, daí a necessidade do método. (GIL,1999; LAKATOS; MARCONI, 1993).
            No primeiro momento do trabalho será usado o método de abordagem dedutivo. Esse método parte de uma teoria, de premissas e de hipóteses que deverão ser testadas por experimentos ou observações visando a sua confirmação ou refutação. (MARCONI, LAKATOS 2006).
            Em um segundo momento será realizado pesquisa de campo utilizando as técnicas de pesquisa de observação sistemática; aplicação de questionários e entrevistas. Será através desse que obteremos dados sobre as infraestruturas e serviços prestados aos cadeirantes, como: rampas de acesso ao hotel e ao apartamento, calçadas adaptadas, banheiros com as devidas adequações, cadeiras higiênicas e elevadores, conforme o Manual de Orientações e Acessibilidade (2006).
            O terceiro passo será o procedimento comparativo, pois através desse que se identificarão as semelhanças entre os hotéis da cidade e quais suas diferenças.  
            De acordo com Marconi e Lakatos (1990), questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que deve ser respondida por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral o pesquisador envia o questionário para o informante, e depois de preenchido, o informante o devolve. E por fim, serão entrevistados os recepcionistas dos hotéis para a obtenção dos dados precisos da infraestrutura e das características dos hóspedes que se hospedam com maior freqüência nos hotéis citados.
     

CONCEITOS DE ACESSIBILIDADE

            Segundo Sassak (2003), traçando um histórico da trajetória dos termos utilizados à acessibilidade no Brasil, o estudo revelou que no início da história e durante séculos, o principal termo utilizado era “inválidos”, citado em romances, leis e entre outros. Nesta época, e até meados do século XX, este termo ainda era utilizado e a pessoa que tinha deficiência era vista como um peso para a sociedade, sem valor algum.
            Para Huller (2007), outro fator que dever ser avaliado é a questão da capacitação dos colaboradores que receptarão os turistas cadeirantes. A capacitação se dá através de cursos profissionalizantes e superiores e de análise da qualidade do atendimento. Porém, até o ano de 2007 não havia sido dado às devidas atenções a esses setores por parte dos empreendedores hoteleiros.
            Nicholl (2001) diz que o conhecimento pela necessidade de acessibilidade já era conhecida pelos Hebreus cerca do ano 65 antes de Cristo. Eles já evidenciavam a necessidade de uma melhoria na independência dos necessitados de acessibilidade. A análise de Nicholl diz que o autor (da epistola anônima aos Hebreus) não somente recomenda que se facilite a vida dos outros por meio de caminhos acessíveis, mas observa que tal eliminação de barreiras já incorpora a cura, ou eliminação da própria deficiência; conceito que ressurgiu em 1981, Ano Internacional da Pessoa com deficiência.
            A visão de Rocha (2003), é que a falta de acessibilidade a determinados locais e serviços leva as pessoas com deficiências a se sentirem a margem da sociedade, gerando, muitas vezes, perturbações de estima e comportamento, o que contribui ainda mais para a segregação social.  Portanto, se a lei ampara a todos, logo, as mesmas devem ser cumpridas para o bem de cada individuo e da vida em coletividade.


RESULTADOS E CONCLUSÕES PARCIAIS:

            Com as devidas adaptações aos apartamentos e também as áreas de lazer acredita-se que os hotéis obterão resultados positivos para com as hospedagens, pois esses apartamentos poderão ser aproveitados em dias ociosos com pessoas da melhor idade e também por aquelas que não necessitam de apartamentos com instalações diferenciadas. Outra questão também é que os proprietários hoteleiros estarão ampliando seu publico, tornando assim uma concorrência forte para com os hotéis que não optaram em se adaptar as questões levantadas nesse trabalho.
            Portanto, com os conceitos de outros autores apresentados aqui podemos concluir que a acessibilidade vem sendo tratada a muitos anos, porém, ainda está em plena mudança conforme visto nos hotéis de Campo Mourão.



DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998.

HULLER, Franciele Cristina; ROSA, Rosana Maria. A Acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais: um estudo exploratório em hotéis de Foz do Iguaçu. Monografia, Foz do Iguaçu: Unioeste, 2007.

KUSHANO, Elizabete Sayuri; ALMEIDA, Wolney Gomes. Inclusão social, Cidadania e Turismo – uma investigação sobre a existência de serviços adaptados às pessoas com necessidades especiais nos meios de hospedagens da região metropolitana de Curitiba. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. v. 2, n. 4, p. 88-101, dez. 2008.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.

LATTARI, Aline Barcellos. Acessibilidade em hotéis: A visão dos cadeirantes da zona sul carioca. Niteroi: UFF, 2009.

PREFEITURA DE CAMPO MOURÃO. Disponível em: <http://www.campomourao.pr.gov.br/?p=YWxyb3RsaXMvaV9jYWRpZG9Aemh6> acesso em: 03 de junho de 2014.

NICHOLL, Anthony Robert Joseph. O Ambiente que Promove a Inclusão: Conceitos de Acessibilidade e Usabilidade. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v. 3, n. 2, p. 49-60, 2001.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão no lazer de turismo: em busca da qualidade de vida. São Paulo: Aurea, 2003.

TURISMO E ACESSIBILIDADE: manual de orientações / Ministério do Turismo, Coordenação - Geral de Segmentação. – 2. ed. – Brasília: Ministério do Turismo, 2006.


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