Buda

"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que Você acredita, torna-se realidade."
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Se sentindo romântico

"Mesmo que o tempo me leve a lugares distantes e me faça esquecer parte da minha vida. Haverá sempre lembranças de você. Prometi guarda-la em minha alma e não no meu coração, porque um dia meu coração deixará de bater, mas minha alma jamais deixará de existir..."

Turismólogo

Turismólogo
Este profissional pode assumir o papel de empreendedor, gestor e administrador, integrando todas as atividades do setor de turismo. Poderá atuar ainda em empreendimentos de turismo, na organização e administração de empresas e empreendimentos turísticos, no planejamento e execução de projetos de turismo regional, nacional e internacional, na programação e organização de atividades de lazer, na docência de cursos profissionalizantes de Turismo, na identificação e avaliação de potencial turístico. No decorrer do curso são desenvolvidos programas de qualidade voltados para o turismo, visando à satisfação do consumidor, à preservação do meio ambiente, à qualidade de vida das populações regionais, ao desenvolvimento sustentável, à formação de mão-de-obra qualificada. O profissional pode atuar em setores de empresas públicas ou privadas, relacionados ao turismo e meio ambiente, empresas de turismo e meio ambiente, escolas, universidades. (UNESPAR/CAMPUS CAMPO MOURÃO, 2014)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

CARNE DE CACHORRO: TRADIÇÃO E POLÊMICA NA CORÉIA DO SUL


Trabalho apresentado aos acadêmicos de Turismo e Meio Ambiente de 2013 - UNESPAR/Campus de Campo Mourão

Essa é uma das tradições exóticas que encontramos fora, a culinária da Coréia do Sul. Especificamente estamos tratando do prato feito com a carne de cachorro, que aqui no Brasil esse prato gera muita polêmica, pois para nós brasileiros o cachorro é um animal de estimação e muitos possuem uma estima tão grande por esse que os tratam como se fossem humanos.



O consumo da carne de cachorro ou Kaegogi na Coréia do Sul é uma tradição de milhares de anos e se pratica de forma ocasional por ser um prato caro e o mesmo só é disponibilizado em restaurantes especializados. Ao menos na teoria.


Na Coréia, o cachorro é considerado tradicionalmente uma grande fonte de energia e também fonte de virilidade masculina, algo que MoonHyun-Kyeong, presidente da Associação Coreana de Nutrição, atribui à sua alta contribuição de proteínas em uma dieta caracterizada, especialmente no passado, pela escassez de carne. O outro problema na questão do prato é a forma que vivem os animais que serão comercializados. Muitos grupos denunciam a obscura realidade nas quais os cachorros vivem, aglomerados em jaulas pequenas sem condições mínimas de higiene e, para sacrificá-los, em alguns casos são usadas técnicas cruéis como golpes na cabeça ou estrangulamentos.
No to dog meat - Em referencia a citação do texto

Por sua parte, as leis locais não ajudam a frear nem a regularizar estas atividades, que acontecem à vista de todos, mas à beira da clandestinidade. Um fato interessante é que embora a legislação proíba tecnicamente a venda e o consumo de carne de cachorro, os órgãos competentes não estabelecem penalizações a respeito, o que obriga criadores a trabalhar em um vazio legal onde são escassas as inspeções e os controles de saúde. 

Na revista eletrônica G1 saiu a seguinte reportagem: “Jovens coreanos rejeitam carne de cachorro”.
Segundo Pablo Lopez, repórter do G1 Especial à Coréia do Sul, encontrar um restaurante em Seul que venda pratos feitos de carne de cachorro não é uma tarefa fácil e mais difícil ainda é encontrar um coreano que goste desse tipo de refeição. 
Diferente do que pensamos aqui no Brasil a Coréia do Sul que ao longo dos anos foi estereotipada como "o país onde se come cachorro", vê como algo cada vez mais distante o consumo do polêmico prato.
Para surpresa do repórter, encontrou um homem de 40 anos de idade que nunca provou o prato, diz que o consumo da carne é algo que faz parte da cultura do país, mas que está mudando rapidamente por causa das transformações sociais pelas quais a Coréia passou nos últimos anos. 

"É verdade que algumas pessoas ainda adoram o prato, mas é cada vez mais raro encontrar lugares que vendem essa carne aqui em Seul. A sociedade está mudando sua maneira de pensar e simplesmente há menos gente comendo esse prato", afirma Kim, lembrando que todos os países têm suas "estranhas tradições": "Na China, por exemplo, há quem coma ratos.”.

De acordo com essas informações levantadas, podemos entender então que a mídia ocidental tem uma tendência em dizer que os coreanos podem ser considerados bárbaros por consumirem carne de cachorro, e de insinuar que culinária coreana é apenas constituída desse animal. No entanto, esta não é a verdade. Primeiramente, existem centenas de variações na cozinha coreana, que não se baseia apenas num determinado prato. A carne de cachorro, diferente do que é informado, não é consumida pela grande massa, apenas uma pequena parte da população a consumia antigamente e uma menor porção ainda, que vivem nas áreas mais afastadas da cidade, ainda o fazem de fato na atualidade.

Ainda em relação às afirmações citadas contra a mídia do ocidente, se falarmos em Alteridade, por exemplo: “o conceito que o indivíduo tem segundo o qual os outros seres são distintos dele. Contrário a ego” (DICIONÁRIO DEPSICOLOGIA, 1973, P. 75), já (ABBAGNANO, 1998 p. 34-35), conceitua a alteridade como ser outro, colocar-se ou constituir-se como outro. 

Ao entendermos o que é Alteridade e o que é Cultura teremos então a capacidade de reflexão para com a diversidade existente ao nosso redor. Por exemplo, voltando à cultura de muitos coreanos em saborear o prato “exótico” preparado com cachorros. Existe uma grande influência geográfica e cultural envolvendo o consumo da carne de cachorro, assim como em outras partes do mundo há o consumo de outras carnes exóticas, que aos olhos de estrangeiros pode parecer estranho. Na Índia a vaca é sagrada, porém a carne da mesma é bastante saboreada em outros países, principalmente no Brasil.

Possuimos muitas culturas vistas de formas estranhas e diferentes por estrangeiros. Na realidade, isso acontece até mesmo entre os próprios brasileiros, quando, por exemplo, um turista visita outro estado. Se ele possuir características ou costumes diferentes a do local em que visita, ele pode sofrer algum tipo de preconceito, caso, o outro não compreenda a identidade e a diferença encontrada na vida desse individuo.



REFERÊNCIAS

JOVENS COREANOS REJEITAM CARNE DE CACHORROS. Disponível em: Acessado dia 08/09/13 às 20:00.

PRATOS EXÓTICOS DA COREIA DO SUL. Disponível em: Acessado dia 08/09/13 as 23:00


R7 NOTICIAS INTERNACIONAIS. TRADIÇÃO DA CARNE DE CACHORROS. Disponível em: < http://noticias.r7.com/internacional/noticias/carne-de-cachorro-tradicao-e-polemica-na-coreia-do-sul-20120512.html> Acessado dia 10/09/13 as 21:00.


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