Buda

"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que Você acredita, torna-se realidade."
Boa leitura

Vitórias

"Há vitórias que exaltam, outras que corrompem, derrotas que matam, outras que despertam." Antoine de Saint-exupéry
"Gosto da sinceridade das horas que não falamos absolutamente nada. Só assim tudo é dito em absoluto." (CLARICE FREIRE)

Se sentindo romântico

"Mesmo que o tempo me leve a lugares distantes e me faça esquecer parte da minha vida. Haverá sempre lembranças de você. Prometi guarda-la em minha alma e não no meu coração, porque um dia meu coração deixará de bater, mas minha alma jamais deixará de existir..."

Turismólogo

Turismólogo
Este profissional pode assumir o papel de empreendedor, gestor e administrador, integrando todas as atividades do setor de turismo. Poderá atuar ainda em empreendimentos de turismo, na organização e administração de empresas e empreendimentos turísticos, no planejamento e execução de projetos de turismo regional, nacional e internacional, na programação e organização de atividades de lazer, na docência de cursos profissionalizantes de Turismo, na identificação e avaliação de potencial turístico. No decorrer do curso são desenvolvidos programas de qualidade voltados para o turismo, visando à satisfação do consumidor, à preservação do meio ambiente, à qualidade de vida das populações regionais, ao desenvolvimento sustentável, à formação de mão-de-obra qualificada. O profissional pode atuar em setores de empresas públicas ou privadas, relacionados ao turismo e meio ambiente, empresas de turismo e meio ambiente, escolas, universidades. (UNESPAR/CAMPUS CAMPO MOURÃO, 2014)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O MERCADO DE VIAGEM NO BRASIL AS PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E SOCIAL

O MERCADO DE VIAGEM NO BRASIL NAS PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E SOCIAL

Edilson Luis Fernandes
Carla Caroline



Resumo: o presente artigo tráz dados sobre os investimentos na área do Turismo. Retrata a importância de se investir nas atividades turísticas no Brasil. Além de abordar conceitos sobre o tema, o perfil que o profissional dessa atividade deve possuir, os impactos causados pela prática desordenada das atividades do turismo, a falta de planejamento nas infraestruturas urbanísticas para a recepção de estrangeiros e as perspectivas para ano de 2016, com a realização dos Jogos Olimpicos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a desvalorização do Real sobre o Dólar e o vírus que tem tomado conta dos noticiários Brasileiros e impactado o fluxo de estrangeiros no pais. Quanto a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, não houve pesquisa de campo.  

Palavras-chave: Turismo; Perspectiva econômica; Viagem no Brasil.


THE TRAVEL MARKET IN BRAZIL IN ECONOMIC OUTLOOK AND SOCIAL

Abstract: This article brings data on investments in the tourism sector . It portrays the importance of investing in tourist activities in Brazil. In addition to addressing concepts on the subject , the profile that professionals of this activity must have , the impacts caused by disordered practice of tourism activities , the lack of planning in urban infrastructure for the reception of foreigners and the outlook for 2016 , with the holding of the Olympic Games in the states of Rio de Janeiro and Sao Paulo, the devaluation of the Real on the dollar and the virus has taken hold of Brazilian news and impacted the flow of foreigners in the country. The methodology used was a literature search , no field research .

Key words : tourism; econômica perspective; Travel in Brazil .


1.            INTRODUÇÃO

O turismo é um fenômeno socioeconômico que consiste no deslocamento temporário e voluntário de um ou mais indivíduos que, por uma complexidade de fatores que envolvem a motivação humana, saem do seu local de residência habitual para outro, gerando múltiplas inter-relações de importância cultural, socioeconômica e ecológica entre os núcleos emissores e receptores. (BRASIL, 2015). Esse fenômeno faz com que todos os envolvidos tenham experiências importantes, porque tanto o turista quanto o receptivo passam a vivenciar culturas diferentes, ou seja, um compreende a cultura do outro, sendo assim, evitando choques culturais, porque ambos têm interesses num bom contato amigável.
No ano de 2012, o setor do turismo no Brasil ocupava a 6ª posição em geração de renda entre os países das Américas, Europa e Ásia, com essa colocação no ranking de faturamentos, investir em infraestrutura, qualificar mão de obra, aumentar a competitividade no setor e incentivar o turismo como um todo é de grande importância para toda a sociedade (BRASIL, 2013). Portanto, o investimento em equipamentos turísticos é inevitável. Em 2014 foram gerados 8,8 milhões de empregos diretos e indiretos e em 2015 estimou-se que R$ 534,6 bilhões de reais seriam investidos nas atividades diretas e indiretas do setor (WTTC, 2014), mostrando a influencia que a atividade promove. Compreender o desenvolvimento da atividade de turismo é importante, para que se possam atender as mais diversas necessidades, estipulando e criando estratégias de negócios. 
No ano de 2015, o turismo no Brasil, de acordo com as projeções feitas pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, injetou cerca de R$ 2,6 bilhões à economia do país, considerando apenas dias de feriados prolongados, de 2 a 3 dias. (BRASIL, 2015). Para exemplificar de forma simples como o turismo funciona, basta compreender que para atender um determinado público diversos setores devem estar aliados, como por exemplo, se turista precisa de transporte, então, utiliza-se dos serviços dos taxistas, que por sua vez necessita de combutível, que dependendo a distância e demora da viagem será necessário alimentar-se e quiça hospedar-se no local visitado e assim sucessivamente, a cadeia continua, o hotel precisa de meios para manter o funcionamento, enfim, todos ganham quando existe infraestrutura para recepcionar turistas.
Já no ano de 2016, a perspectiva para o turismo no Brasil é positiva (OMORI, 2016), principalmente para o mercado interno, pois com a realização dos Jogos Olimpicos facilitará a liberação de vistos para estrangeiros e com Real desvalorizado em relação ao dólar incetiva o fluxo de estrangeiros no Brasil. Apesar desse evento ser realizado nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, outros estados poderão se beneficiar captando os turistas que virão ao Brasil com intenção de conhecer a cultura brasileira.
Verifica-se que cada vez mais é ressaltada a importância do setor para o Brasil, pois, em datas consideradas ociosas o turismo é utilizado para reverter a condição de baixa demanda no mercado. Alguns autores entendem que o turismo não é apenas economia, mas sim, um meio que é carregado de signos, representações ambientais e de valores sociais (NACIF, 2004), no periodo de crise econômica o turismo pode crescer sustentávemente, desde que haja aliaça entre o trade turístico e os órgão governamentais, como a Embratur (OMORI, 2016), assim sendo, a liberação de vistos para estrangeiros, a redução de taxas cobradas pelo turismo, geração de empregos a divulgação do atrativos existentes no Brasil, a qualidade de vida encontrada no pais transforma o desenvolvimento não só econônomico, mas social.
Compreendedo um pouco sobre o turismo e os impactos positivos por ele causado, saber que ele também pode ser predatório é importante, já que a atividade é  bastante complexa e fica mais ainda quando se trata de Turismo e meio ambiente. Reconhece-se o crescimento desordenado das atividades do turismo e dos impactos causados por ele, principalmente nas áreas ambientais. 
            Logo, faz do turismo como atividade de desenvolvimento positivo ou predatório. Outro estudo aponta o mesmo resultado, como é o caso de Cagna, (2012), que afirma o crescimento desordenado do turismo em áreas do litoral que acarretou a degradação ambiental, aumentou a violência na comunidade de Guarujá no estado de São Paulo e com a especulação imobiliária expulsou os nativos Caiçaras das suas moradias. No Brasil, apesar desses pontos negativos, o turismo tem um grande potencial econômico, cultural, social e ambiental devido a reciprocidade que estabelecem entre esses quatro elementos. Para tanto, deve observar o perfil dos turistas, de onde eles vem, o que pretendem, o que buscam. Assim, será possível administrar gastos e investir nos pontos certos.
            Mesmo se investindo em infra-estrutura, ainda existem problemas que dificultam a satisfação dos turistas que viajam no Brasil, principalmente os estrangeiros. Problemas como o saneamento básico em determinas regiões, a violência, a má sinalização e falta de mão de obra qualificada ocorre a muito tempo, e Lemos (2003) retratou a em seu artigo a análise do turismo receptivo no Brasil e de lá para cá ainda é fácil de se encontrar informações negativas pela mídia, na internet por exemplo é relatado a falta de estruturação urbanística para uma boa hospitalidade tanto para o turista brasileiro quanto estrangeiro.
Os investimentos no setor turístico, projeções realizadas da economia do país para ano de 2015, trouxeram resultados desagradáveis, como: baixo crescimento econômico, dólar e juros altos, inflação, alta do índice de desemprego, aumento de impostos e tarifas (SANGLARD, 2014), situação ainda vivenciada no inicio de 2016. Diante desse fato, surgem duvidas sobre a perspectiva positiva do turismo para o Brasil. O Turismo será afetado de alguma maneira?


2. METODOLOGIA

Foi realizada a revisão da literatura, que é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como: livros, revistas, artigos científicos, páginas eletrônicas (FONSECA, 2002). A revisão da literatura é realizada da seguinte forma:

Desenvolvida a partir de materiais já elaborados, a revisão da literatura tem um importante papel no desenvolvimento preliminar de uma pesquisa, pois toda pesquisa requer na primeira fase o levantamento e a revisão da literatura existente para a elaboração conceitual (DENKER, 1998).

Com essa revisão foi possível enteder por intermédio de conceitos de diversos autores, se familiarizar um pouco mais sobre o tema tratado nesse artigo, ou seja, o mercado de viagem no Brasil e as perspectivas econômicas e sociais. O método preliminar é fazer o levantamento das obras públicas e verificar as difciculdades obtidas, os resultados, os métodos e as considerações que os autores expuseram.
As informações foram analisadas, contextualizadas para que houvesse harmonia entre as informações obtidas por autores como Omori (2016), Nacif (2004), Cagna (2012), Lemos (2003), Sanglard (2014), todos abordaram temas que refletiam o sucesso e o retorno econômico do investimento no turismo, entanto, também relataram dificuldades para se implantar as atividades do turismo no Brasil. Alguns sites de órgão governamentais do Brasil também foram analisados e os principais foram: WTTC e o Ministério do Turismo. Os dados e informações divulgados nos artigos, livros e pesquisas desses autores resultaram nesse artigo acadêmico.


3. TURISMO E SUAS PERSPECTIVAS

Pode-se entender o turismo como sendo um conjunto de deslocamentos voluntários e temporarios a determinados lugares. Logo, refere-se a atividades realizadas fora do local habitual, sendo estas realizadas com finalidades distintas e em busca de satisfação daquele que se desloca. (SANGLARD, 2014), sendo assim, atividades como lazer, negócios, eventos, enfim, uma gama de opções, desde que atividades realizadas fora do entorno habitual, então, estará vivenciando o turismo.
No Brasil o turismo mostra-se como um elemento importante e crescente na economia e vem se tornando uma das atividades mais crescente.  (BECKER, 2001). Talvez esse resultado seja devido a abrangencia de setores que o turismo tem. São necessários envolvimentos com distintos empreendimentos do trade, tais como o setor hoteleiro, companhias áreas, empresas de transportes, locadoras de veículos, enfim, uma gama de setores poderão se beneficiar com o desenvolvimento do turismo.
As oportunidades existem, como a ampliação de verba para o Ministério do Turismo, programas de fortalecimentos para promoção de megaeventos e gestão descentralizada do turismo (BRASIL, 2011). Porém, se torna um problema viajar no Brasil já que há burocracia para se obter visto, imposição de taxas, pouca integração do poder público com o privado, falta de participação e entrosamento de secretárias de turismo e o baixo orçamento estadual e municipal frente a demanda de turistas. (BRASIL, 2011). Sabendo disso, a situação econômica tem diversos entraves, mesmo tendo o Brasil a capacidade de se alavancar na área do Turismo.
Para as empresas, no inicio 2016 o impasse foi ainda maior, porque com a alta do dólar os impostos ficaram ainda mais caros e as taxas cobradas para a realização de atividades do turismo tomaram proporções exorbitantes. Neste ponto, as empresas que se utiliza do turismo deverá reduzir ao máximo os seus custos internos, como demissões, para manterem competitivas, além de buscar novos destinos, alternativas, soluções e parcerias.
Portanto, de um lado está o turista que apesar da burocracia poderá viajar ao Brasil por um preço acessível e por outro lado estão os empresários que se depara com a inflação em alta. Segundo o Banco Itaú (2015), o cenário Brasileiro estava ruim desde o ano de 2015 e no ano seguinte a situação continua.

4. PERFIL PROFISSIONAL

            Para ingressar nessa área, o profissional do turismo deve buscar especializações, buscar conhecimento daquilo em que pretende atuar. Além de saber se comunicar, ter bom relacionamento com as pessoas ele deve saber se colocar no lugar do outro, pois a empatia é a peça fundamental para a comunicação entre as pessoas. (LEAL, 2004). A questão da empatia é algo que o profissional deve possuir, ou seja, saber se colocar no lugar do outro, se não é bom para mim, então não será para o outro. Essa capacidade de se colocar no lugar no outro faz com que o profissional seja mais humano, ou melhor, mais sensível as necessidades que inevitavelmente se depará perante aos seus clientes.
A qualidade dos serviços prestados por profissionais do turismo não se resume em apenas dominar as técnicas de atendimento, mas principalmente deve ser uma prática constante da hospitalidade, pois está ligada também a qualidade dos serviços prestados tornando um diferencial no meio da concorrência. (DALPIAZ E DAGOSTINI, 2011). A hospitalidade está além de um bom atendimento, para ser hospitaleiro deve possuir infraestrutura para tal. Um cliente, um turista, quer um bom meio de transporte, uma boa gastronomia, locais acessíveis e seguros, um local para poder dormir e desacansar e esse local deve ser aconchegande para acomoda-lo e atender todas as suas necessidades básicas.
            Acredita-se que um bom profissional é aquele que tem convicção daquilo que diz, que tem conhecimento das palavras expressadas, que domine outros idiomas, que entenda de informática, marketing, que procura estar informado sobre a atualidade e nos últimos anos, é a questão do empreendedorismo que está tomando espaço para complementar os requisitos de um bom profissional, não só do turismo, mas de outras áreas.
            Conceitua-se empreendedorismo como: a habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou do quase nada (BARRETO, 1998). Sendo assim, é aquele que vê oportunidade, tomando iniciativa para mudar e que se arrisca em busca de realizar seu projeto. O profissional do turismo, o turismólogo por exemplo, deve possuir as habilidades de um empreendedor, reconhecer a oportunidade e implantar atividades turísticas com intuito de desenvolver a comunidade, estimulando o reconhecimento social, cultural, ambiental e econômico.
O turismólogo que obtever êxito com a comunidade terá o seu trabalho perante a sociedade como sendo de grande valia, será importante, logo, ele terá o reconhecimento de um profissional especilista na área e assim, colocará em prática o que estudou e pesquisou enquanto acadêmico de turismo.
           

5. RESULTADOS

A expectativa de crescimento do Brasil é positiva, graças a realização de grandes eventos como os Jogos Olimpicos em 2016, investimento nos programas do Ministério do Turismo, e a tendência é que a indústria de viagens e turismo do país seja impulsionada, pois com desvalorização do Real os turistas podem vir ao Brasil e gastar menos, já que o dólar está em alta. A competição mundial que ocorrerá ainda nesse ano também desempenha um papel importante na promoção do turismo no exterior.
Ações como a facilitação dos vistos, o aumento de novos voos internacionais para o Brasil e a melhora nos aeroportos, ou seja, segundo a WTTc (2004), investimentos na infraestrutura, no turismo em si, são pontos importantes para atrair turistas Mas vale salientar que a desvalorização da mão de obra e da qualificação são fatores que requerem atenção, porque compromete o resultado positivo trazido pelos meios oficiais do Turismo, como a EMBRATUR, Ministério do Turismo e o Plano Nacional do Turismo, eles retratam da importância, mas não incentivam ativamente que haja investimentos e muito menos supervisionam isso. Acredito que os empresários veem como inviável capacitar seu funcionário e o mesmo cobrar mais caro pelo trabalho. Portanto, o turismo pode ser afetado sim, mas resta os órgão governamentais mudar essa situação e alavancar o turismo.
           


Considerando que o turismo tem se tornado um meio de aquecer a economia mundial, é importante compreender este tema nas mais distintas formas de sua prática. O turismo bem planejado pode promover desenvolvimento de infraestrutura, gerar rendas, qualificar mãos de obras e elevar a importância educacional das pessoas que vivem do turismo. Para haver desenvolvimento, fazem-se necessários muitos elementos, tais como: profissionais capacitados, infraestrutura adequada, equipamentos de apoio, produtos turísticos, apoio governamental, poder publico, privado e a comunidade.
Os profissionais capacitados devem ser mais reconhecidos pelas suas funções, portanto, remunerados. O que acontece é que o profissional estuda quatro anos para desempenhar uma determinada função, tem noções de diversos setores, no curso existem diversas grades curriculares, algumas delas é o ambiental e legislativo, porém, mesmo assim  não lhe pagam devidamente, obrigando que os mesmos procurem outros ramos ou se sujeitem a ganhar o que os empresários estão dispostos a pagar, em sua maioria eles desistem, daí a cobrança de se conseguir alguém que tenha capacitação e esteja livre no mercado.
Já as tendências e perspectiva na ótica econômica no ano de 2016 giram entorno dos jogos olímpicos no Brasil, mas essa perspectiva positiva pode mudar, pois no ano de 2015 e até fevereiro de 2016 foram registrado casos de Zica Virús (Zica Vírus é uma infecção transmitida pelo mosquito Aedes Egyptie e essa infecção pode ocasionar a microcefalia em bêbes), segundo o Portal Brasil (2015) o vírus se espalhou com muita rapidez no Brasil e isso assusta os turistas, comprometendo o desenvolvimento da atividade no país. O problema com esse vírus é complexo que nem mesmo os cientistas possuem uma resposta sobre o que fazer para eleiminar esse vírus que tem assolado a cidade de Campo Mourão – Paraná.





BARRETTO, Margarita. Manual de Iniciação ao Estudo do Turismo. Campinas: Papirus, 1995.

BANCO ITAÚ. Cenário do Brasil. 2015. Disponivel em: < https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/itauBBA/contents/common/docs/Revisao_de_Cenario_Brasil_201509.pdf > Acessado dia 26 de fevereiro de 2016.

BECKER, Bertha K. Políticas e planejamento do Turismo no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ, 2001.

BRASIL. Lei Geral do Turismo n.º 11.771/08, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei no 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei no 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências.

BRASIL. Ministério do Turismo. 2a ed. Brasília: Ministério do Turismo, 2010. Disponível em < http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/plano_nacional/downloads_plano_nacional/PNT_2007_2010.pdf. Acesso Ago 2015.

BRUNO OMORI. Perspectivas para o Turismo do Brasil em 2016. Disponivel em: < http://abihsp.com.br/noticia/371/2016-01-13/perspectivas-para-o-turismo-do-brasil-em-2016 > Acessado fevereiro de 2016.

CAGNA, Thiago. 2012. Disponivel em: < http://ecohospedagem.com/que-tipo-de-turismo-voce-faz-bom-para-todos-envolvidos-ou-predatorio/>. Acessado dia: 08/02/16

DALPIAZ, R. C; DAGOSTINI, A. A hospitalidade no Turismo: o bem receber. São Paulo, 2011.

LEAL, Sergio Rodrigues. Revista Turismo. 2004. Disponivel em: < Http://www.revistaturismo.com.br/artigos/habilidades.html> Acessado dia: 09/02/16

LEMOS, Christian Resende. Análise do Turismo Receptivo no Brasil. Belo Horizonte: Pretexto: 2003.

NACIF, Luiz Henrique Roevenstrunk.A alta tecnologia e a Industria Hoteleira. Curso de Especialização em Gestão de Marketing do Turismo. Brasilia – DF: Universidade de Brasilia, 2004. 

PORTAL DO BRASIL. 2016. Disponivel em : < http://www.brasil.gov.br/governo/2016/02/entenda-mais-sobre-o-zika-virus-e-novo-no-brasil-e-se-espalhou-rapidamente > Acessado dia 26 de fevereiro de 2016.

SANGLARD, Emerson. Disponivel em: < http://diariodoturismo.com.br/perspectivas-mercado-de-turimo-e-aviacao-para-2015/ > Acessado dia 15/02/2016

WTTC. Conselho Mundial de Viagens e Turismo. Disponivel em: < www.brasil.gov.br/turismo> Acessado em novembro de 2015.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O PROFISSIONAL DO TURISMO, O MEIO AMBIENTE E A SITUAÇÃO DO TURISTA ESTRAGEIRO NO BRASIL

 EDILSON LUIS FERNANDES 
Turismólogo pela UNESPAR

            O turismo é um fenômeno socioeconômico que consiste no deslocamento temporário e voluntário de um ou mais indivíduos que, por uma complexidade de fatores, que envolvem a motivação humana, saem do seu local de residência habitual para outro, gerando múltiplas inter-relações de importância cultural, socioeconômica e ecológica entre os núcleos emissores e receptores. (BRASIL, 2015).
            No ano de 2012, o setor do turismo no Brasil ocupava a 6ª posição em geração de renda entre os países das Américas, Europa e Ásia. Com essa colocação no ranking de faturamentos, investir em infraestrutura, qualificar mão de obra, aumentar a competitividade no setor e incentivar o turismo como um todo será de grande importância para toda a sociedade (BRASIL, 2013). Portanto, o investimento em equipamentos turísticos é inevitável.
            Em 2014 foram gerados 8,8 milhões de empregos diretos e indiretos e em 2015 estimou-se que R$ 534,6 bilhões de reais seriam investidos nas atividades diretas e indiretas do setor (WTTC, 2014), mostrando a influencia que a atividade promove. Compreender o desenvolvimento da atividade de turismo é importante, para que se possam atender as mais diversas necessidades, estipulando e criando estratégias de negócios. 
            No ano de 2015, o turismo no Brasil, de acordo com as projeções feitas pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, injetou cerca de R$ 2,6 bilhões à economia do país, considerando apenas dias de feriados prolongados, de 2 a 3 dias. (BRASIL, 2015).
            Assim, verifica-se que cada vez mais é ressaltada a importância do setor para o Brasil, pois, em datas consideradas ociosas o turismo é utilizado para reverter a condição de baixa demanda no mercado. Alguns autores entendem que o turismo não é apenas “economia”, mas sim, um meio que é carregado de signos e representações ambientais. (NACIF, 2004).           
            O turismo está em ascensão, e seu desenvolvimento no pais cresce a cada ano, no entanto, o investimento em infra-estrutura é desproporcional ao investimento na mão de obra qualificada. Sendo assim, há suporte arquitetônico, mas não capacitação. (ROCHA, 2015) .
            Para ingressar nessa área, o profissional do turismo deve buscar especializações, buscar conhecimento daquilo em que pretende atuar. Além de saber se comunicar, ter bom relacionamento com as pessoas ele deve saber se colocar no lugar do outro, pois a empatia é a peça fundamental para a comunicação entre as pessoas. (LEAL, 2004)
            O mercado busca nesse profissional aquele que tem convicção daquilo que diz, que tem conhecimento das palavras expressadas, que domine outros idiomas, que entenda de informática, marketing, que procura estar informado sobre a atualidade e nos últimos anos, é a questão do empreendedorismo que está tomando espaço para complementar os requisitos de um bom profissional, não só do turismo, mas de outras áreas.
            Conceitua-se empreendedorismo como: a habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou do quase nada (BARRETO, 1998). Sendo assim, é aquele que vê oportunidade, tomando iniciativa para mudar e que se arrisca em busca de realizar seu projeto.
            O turismo é uma atividade bastante complexa e fica mais ainda quando se trata de Turismo e meio ambiente. Reconhece-se o crescimento desordenado das atividades do turismo e dos impactos causados por ele, principalmente nas áreas ambientais.  
            Logo, faz do turismo como atividade de desenvolvimento positivo ou predatório. Outro estudo aponta o mesmo resultado, com é o caso de (CAGNA, 2012).  Segundo Cagna (2012), o crescimento desordenado do turismo em áreas do litoral acarretou a degradação ambiental, aumentou a violência na comunidade de Guarujá no estado de São Paulo e com a especulação imobiliária expulsou os nativos Caiçaras das suas moradias.
            No Brasil, apesar desses pontos negativos citados no parágrafo anterior, o turismo tem um grande potencial econômico, cultural, social e ambiental devido a reciprocidade que estabelecem entre esses quatro elementos. Para tanto, deve observar o perfil dos turistas, de onde eles vem, o que pretendem, o que buscam. Assim, será possível administrar gastos e investir nos pontos certos.
            Atualmente, mesmo se investindo em infra-estrutura, ainda existem reclamações dos turistas que viajam no Brasil, principalmente dos turistas estrangeiros. Segundo eles, as rodovias são precárias, as sinalizações são ruins, os serviços telefônicos são caros, a internet é mal avaliada, mas, a hospitalidade continua sendo o cartão de visita. (VEJA, 2011)
            O ministério do turismo reconheceu os problemas, principalmente o da sinalização e fez com o governo liberasse R$ 38 milhões em 2012, para os projetos de sinalizações nas doze capitais que sediaram a Copa Mundo. (G1, 2013)
            Mas ainda existem muitas coisas para se mudar e não é só a sinalização. O Rio de Janeiro que é o estado que mais recepta turistas estrangeiros, em 2015, registrou um alto índice de violência urbana. O saneamento básico está precário, os valores de serviços e produtos inflacionados e por fim, a cidade não está estruturada para receber pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida. Imagens como essa são retratada no exterior e faz disso motivos para que os turistas estrangeiros venha cada vez menos ao Brasil.


            Na minha opinião, além de um bom profissional, investimento em infraestrutura e mão de obra, o que precisa mesmo é valorizar um pouco esses profissionais que atuam nas atividades de turismo, porque hoje está complicado. Querem que o turismólogo ou técnico trabalhe, mas não querem paga-lo com um valor digno de um profissional.
            Conforme visto, o turismo está em ascensão e cresce a cada no Brasil. Acredito que chegou a hora de valorizar um pouco mais aqueles que vivem dessa atividade tão importante para todos os setores.



REFERENCIAS

BARRETO, L. P. Educação para o Empreendedorismo. Salvador: Escola de Administração de Empresa da Universidade Católica de Salvador, 1998.

BRASIL. Dados e Fatos. 2015. Ministério do Turismo. Disponivel em: <http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/dadosefatos/espaco_academico/glossario/index.html> Acessado dia 24/09/15.

BRASIL. Lei Geral do Turismo n.º 11.771/08, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei no 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei no 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências.

CAGNA, Thiago. 2012. Disponivel em: < http://ecohospedagem.com/que-tipo-de-turismo-voce-faz-bom-para-todos-envolvidos-ou-predatorio/>. Acessado dia: 08/02/16

G1. 2013. Disponivel em; < http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/01/falhas-de-sinalizacao-sao-uma-das-principais-reclamacoes-de-turistas.html > Acessado 09/02/16

LEAL, Sergio Rodrigues. Revista Turismo. 2004. Disponivel em: < Http://www.revistaturismo.com.br/artigos/habilidades.html> Acessado dia: 09/02/16

NACIF, Luiz Henrique Roevenstrunk.A alta tecnologia e a Industria Hoteleira. Curso de Especialização em Gestão de Marketing do Turismo. Brasilia – DF: Universidade de Brasilia, 2004. 

ROCHA, Marcio. 2015. Disponivel em: < http://www.fecomercio-se.com.br/destaques/dificuldades-do-setor-de-turismo-sao-analisadas-em-reuniao>. Acessado dia: 09/02/16

VEJA. 2011. Disponivel em: < http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pesquisa-40-dos-turistas-estrangeiros-reclamam-dos-precos-no-brasil > Acessado dia 09/02/16

WTTC. Conselho Mundial de Viagens e Turismo. Disponivel em: < www.brasil.gov.br/turismo> Acessado em novembro de 2015.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

MSC Apucarana 2016

MSC 2015
Eterno Mestre Markine

Raphael e Luis - MSC

terça-feira, 24 de novembro de 2015

RESENHA SOBRE A REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO


REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO

BRASIL. Plano Nacional de Turismo 2007/2010. Uma viagem de inclusão. Macroprograma. Brasil: Ministério do Turismo, 2007.

            A Regionalização do turismo é um programa federal lançado em abril de 2004. O mesmo é financiado pelo PRODETUR e o PROECOTUR.  A proposta do programa é estruturar e ordenar a oferta turística no país, logo, ela constitui-se como um modelo de gestão de politicas publicas. O conceito desse programa é voltado para as questões estratégicas, parcerias, integração e cooperação dos setores que geram produtos e serviços capazes de gerarem renda econômica para a comunidade.
            Os objetivos principais desse programa é promover o desenvolvimento e desconcentração turística, apoiar o planejamento e desenvolvimento de regiões turísticas, diversificar os produtos que contemplam a pluralidade cultural, fomentar a agregação de valores ás ofertas turísticas, potencializar os benefícios das atividades para as comunidades locais e dinamizar as economias regionais.
            Incorpora nesse programa a segmentação da Oferta Turística, que é o planejamento, a gestão de produtos, roteiros e destinos que mostrem as peculiaridades de determinadas regiões. A oferta turística ganha maior importância para setor quando em sua essência está o diferencial na produção artesanal, industrial e agropecuário local, porque, partindo desses pontos a gestão é capaz de planejar a agregação de valores aos produtos turísticos, ou seja, produção associada ao turismo. Na oferta turística, a roteirização é de grande apoio para a construção da agregação de valor, porque ela é voltada para a construção de parcerias que promovem a integração e o comprometimento com os atores locais. Logo, busca não só a questão econômica, mas o resgate a preservação cultural e ambiental da região e quem tem o papel principal para tais ações é a iniciativa privada e o programa servirá como indutor desse processo.
             Atualmente o Paraná possui 14 regiões turísticas, o objetivo é abranger determinadas regiões com roteiros, de forma a complementar os atrativos, os serviços e os segmentos de distintas cidades fazendo que não haja turismo em um único município. Dessa forma, o objetivo também é ampliar o mercado turístico e beneficiar um maior número de atores locais.
Campo Mourão é pertencente à Região Turística: Roteiros da COMCAM (Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão). Nessa comunidade existem aproximadamente 25 municípios e o objetivo da COMCAM é fortalecer a aliança entre os poderes públicos e privados a comunidade. Portanto, planejar e promover as regiões mais isoladas, buscando um maior aproveitamento de recursos financeiros para toda a região, estruturando os destinos turísticos, qualificando mãos de obras e para se tornar mais competitivo perante o mercado.

           A COMCAM realiza uma festa anual para promover e atrair turistas para as cidades pertencentes a esta comunidade. Favorecendo a divulgação das cidades, dentre elas encontra-se Campo Mourão com seus atrativos naturais e culturais, com destaque para a gastronomia, formado pela tradicional Festa do Carneiro no Buraco, fomentando a atração de turistas. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

HOMENAGEM

As vezes digo aos meus amigos para aproveitarem cada momento com seus pais. Peço para respeita-los, pois não sabemos o dia de amanhã. Hoje estamos com eles, as vezes discordando de algo, outras os decepcionando, amanhã talvez eles não estejam mais aqui. Acredito que a pior dor que se pode sentir é a dor por aquela palavra não dita, por aquele sentimento não retribuído. Com raríssimas exceções posso dizer: as únicas pessoas que jamais nos abanará serão nos pais e nossa mães.

Não importa quão errados os filhos estão, eles estarão ali para puxar nossas orelhas, para dar aquele sermão ou para aconchegar, dar força para que possamos compreender nossos erros e seguir enfrente.

Li uma frase que dizia assim:
"Quando um homem descobre que seu pai tinha razão, geralmente já tem um filho que o acha errado." Isso é um fato!
Enfim, a 18 anos atrás papai deixou o Edvaldo Luis Fernandes, oEveraldo Luiz Fernandes e eu. A poucos dias perdi minha Tia Neuza Luiza, e essa dolorosa perda me fez ver o quanto a minha mãe é importante...
Agora é 01:20 e sinto uma vontade enorme de acorda-la e dizer que a amo rss... Mesmo que ela brigue comigo, talvez eu faça isso antes de dormir rs...

Papai 



Minha gatona 


Meu irmão que é Pé de Cana kkk


Na casa da nossa véinha 

Meu irmão mais novo que é mais conhecido como 'Feio" kkk 

***Singela homenagem ao meu pai, minha mãe e minha tia! Amo vocês

terça-feira, 10 de novembro de 2015

PNMT CAMPO MOURÃO

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a caracterização do Município de Campo Mourão Paraná, dando ênfase para as atividades do turismo, visto que o foco é apresentar para o leitor os benefícios trazidos pelo Plano Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), e a atual situação do município referente ao turismo.
 Para o levantamento dos dados citados nesse trabalho foram usados como base o site da cidade de Campo Mourão-PR e a cartilha com orientações praticas as instancias de Governança do estado do Paraná.  

PREFEITURA. Governo, 2015


CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO PARANÁ

Campo Mourão - Paraná é a 21ª entre as 50 cidades mais populosas do Paraná. Sua distancia em relação a capital do Paraná (Curitiba) e de aproximadamente 450 quilômetros. Campo Mourão é a cidade-polo da Microrregião 12, que agrega 25 municípios, somando uma população regional de aproximadamente 357 mil habitantes. (PREFEITURA, 2015).
A atividade predominante no município é a agricultura, o plantio de soja é milho são os principais produtos, assim o agronegócio é um dos fatores que fortalece a economia do local. O município possui inúmeras potencialidades, que estão presentes não só na agricultura, mas na indústria, no comércio e no turismo. No comercio, por exemplo, quem visita Campo Mourão tem acesso a boa estrutura de atendimento em hotéis e restaurantes. Vale salientar que próximo ao município existem pousadas e parques ecológicos que complementam esta paisagem natural e interiorana.   
Além da gastronomia, (Campo Mourão com a festa típica Carneiro no Buraco), o turismo em áreas naturais também chama a atenção, os locais para contemplar esse tipo de turismo é o Parque Joaquim Teodoro de Oliveira (Parque do Lago), o Eco Museu do Saneamento, Parque Estadual Lago Azul – Usina Mourão, Estação Ecológica do Cerrado, a Usina do Conhecimento, além do turismo religioso, como a visitação a Catedral de São José, a Capela Nossa Senhora da Aparecida. A Estação da Luz, o Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira e o Teatro Municipal complementam os atrativos que Campo Mourão oferece. (PARANATURISMO, 2015)


BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELO PLANO NACIONAL DE MUNICIPALIZAÇÃO DO TURISMO (PNMT)

Atualmente o município de Campo Mourão se encontra em desenvolvimento em relação ao turismo. Campo Mourão foi contemplado com a 1ª Comenda do Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT) e recebeu os selos de Município Prioritário para o Desenvolvimento do Turismo, e o de Município engajado no Programa de Melhoria da Qualidade do Produto Turístico Brasileiro, conferidos pelo Ministério do Esporte e Turismo e pela EMBRATUR. . (PREFEITURA, 2015). A Retur que surgiu com o PNMT, também tem auxiliado no desenvolvimento do turismo regional, realizando alianças entre os poderes, mediante projetos com bases na geração de renda e desenvolvimento turístico. (RETUR, 2015)
Alguns dos incentivos são: atualmente o Paraná possui 14 regiões turísticas, o objetivo é abranger determinadas regiões com roteiros, de forma a complementar os atrativos, os serviços e os segmentos de distintas cidades fazendo que não haja turismo em um único município. Dessa forma, o objetivo também é ampliar o mercado turístico e beneficiar um maior número de atores locais. (PARANÁ, 2009).
Campo Mourão é pertencente à Região Turística: Roteiros da COMCAM (Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão). Nessa comunidade existem aproximadamente 25 municípios e o objetivo da COMCAM é fortalecer a aliança entre os poderes públicos e privados a comunidade. Portanto, planejar e promover as regiões mais isoladas, buscando um maior aproveitamento de recursos financeiros para toda a região, estruturando os destinos turísticos, qualificando mãos de obras e se tornar mais competitivo perante o mercado.
A lei 861 de 10/04/1994 cria o Conselho Municipal de Turismo e dá outras providências, revogando a Lei 022/68. Três anos depois, em dezembro de 1997 é criado o Fundo Municipal de Turismo, destinado à capacitação e aplicação de recursos visando o desenvolvimento turístico e econômico do município. (ALVES, 2014)
  A COMCAM realiza uma festa anual para promover e atrair turistas para as cidades pertencentes a esta comunidade. Favorecendo a divulgação das cidades, dentre elas encontra-se Campo Mourão com seus atrativos naturais e culturais, com destaque para a gastronomia, formado pela tradicional Festa do Carneiro no Buraco, fomentando a atração de turistas.
A EMBRATUR autarquia ligada ao Ministério de Turismo, incluiu Campo Mourão na categoria de Município Turístico (MT). A avaliação considera um conjunto de fatores e variáveis abrangentes de características físico-geográficas, histórico-culturais e econômicos e tal selo se deu levando em conta a inclusão de Campo Mourão no PNMT (PREFEITURA, 2015). Segundo dados da prefeitura de Campo Mourão, o município não possui ainda novos propostas de desenvolvimento e fomento do turismo para os próximos anos. Quantos aos dados sobre valores de investimentos não foram divulgados no site.

By: Edilson Luis Fernandes; Raul Lennon; Gercilaine Rieling
  


REFERÊNCIAS


ALVES, Larissa de Mattos. Poder Local: O Poder Legislativo de Campo Mourão – Paraná na Gestão do Turismo Local. Campo Mourão: Unespar, 2014.

PARANÁ. Turismo. Regiões Turisticas do Estado do Paraná. Disponivel em: < http://www.turismo.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=946 > Acessado dia 10/11/15.

PARATURISMO. Disponivel em: < http://www.paranaturismo.com.br/?p=2403 > Acessado dia 09/11/15

PNT. Plano Nacional de Turismo 2013 – 2016. O turismo fazendo muito mais pelo Brasil. Brasil: Ministério do Turismo, 2013

PREFEITURA. Prefeitura de Campo Mourão – Paraná. Disponível em; < http://www.campomourao.pr.gov.br/ >  Acessado dia 09/11/ 2015.


RETUR. Disponivel em: < http://www.turismoregional.com.br/quemsomos > Acessado dia 09/11/15.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O PROCESSO DE REDUÇÕES DE GUAIRÁ E CONQUISTA DOS SETORES E DOS CAMPOS DE GUARAPUAVA E PALMAS


Cinthian Baia (2012), retrata que os Campos de Guarapuava, geograficamente, compreendem os territórios localizados entre os rios Ivaí, Uruguai e Paraná. Quando das primeiras tentativas de sua conquista e ocupação, em meados do século XVIII, os campos pertenciam à Capitania de São Paulo, assim como a maior parte do território que passou, a partir do século XIX, a corresponder ao espaço político da Província e, posteriormente, do Estado do Paraná.

Ainda de acordo com a mesma, a ocupação e apropriação das terras dos Campos de Guarapuava se desenvolveram em dois momentos históricos, cada um envolvendo interesses definidos. As primeiras tentativas de ocupação desses campos ocorreram em meados do século XVIII, tendo em vista o interesse da Coroa Portuguesa em estender para o oeste da América do Sul seus domínios territoriais. 

Contudo, vale salientar que a ocupação de novas áreas além de atender aos interesses políticos da Metrópole Colonial Portuguesa também atendia as necessidades econômicas da época, visto que poderia incorporar localidades abastadas de ouro e diamante, enriquecendo, desta forma, o “Real Erário”. Porém, as primeiras tentativas de ocupação não atingiram essas finalidades, sendo tais objetivos retomados no início do século XIX, devido à chegada da Família Real ao Brasil.

Em se tratando do processo histórico de ocupação dos Campos de Guarapuava, define-se os conflitos sociais referentes à conquista, demarcação e posse de terras não são uma exclusividade de nossos tempos. Fato esse ressaltado na obra “A geografia das lutas no campo” de Ariovaldo Umbelino de Oliveira, na qual o autor informa que;

“Os povos indígenas foram os primeiros a conhecerem a sanha da terra dos colonizadores que aqui chegaram. Este genocídio histórico a que vêm sendo submetidos [...] não pode ficar de fora das muitas histórias de massacre no campo” (OLIVEIRA, 1994, p. 15).



Para o autor, as lutas das nações indígenas pela posse de seus tradicionais territórios frente à sociedade capitalista nunca cessou na história do Brasil. Diante disso, ao reconstituir a ocupação dos Campos de Guarapuava os indígenas que habitavam os campos desenvolveram estratégias diferentes para assegurarem a posse de suas terras.

O governo central pensava no aproveitamento dos indígenas que viviam nos “sertões” das fronteiras dos domínios espanhóis porque constituiriam a principal força e riqueza para a defesa nas mesmas fronteiras. Por isso a liberdade dos índios era lembrada na legislação já que com a aliança entre os portugueses sairiam da escravidão jesuítica e seriam governados pelos Generais e pelos chefes de suas respectivas nações, bem como “livres” e “senhores” das terras em que se estabelecessem (BELLOTTO, 2007, p. 62).

De acordo com Erneldo Schallenberger (2010), o Paraná, antes da sua constituição como província do Império brasileiro, representava um campo de tensão entre dois colonialismos e, posteriormente, entre estados nacionais emergentes com seus territórios em construção. Da fragmentação da territorialidade guarani resultou a fixação de outras culturas que ocuparam e delimitaram o espaço para fins de interesse econômico e político, estabelecendo fronteiras.

Do avanço da colonização espanhola e da frente missionária jesuítica resultou a constituição da Província do Guairá, que se estendeu do rio Paraná às cabeceiras do rio Tibagi, atingindo ao norte o Paranapanema e ao sul o Iguaçu, ocupando a maior porção do atual território paranaense. O Guairá tornou-se um espaço de convergência de dois colonialismos e uma fronteira de transgressão, de evangelização e de conquista. 

A destruição do espaço missioneiro Guairá pelo bandeirantismo gerou um vácuo entre as fronteiras territoriais do sul em disputa e o restante das possessões portuguesas na América. No tempo do Império houve um conjunto de ações políticas que buscavam dar conta da construção da unidade territorial através da fixação de fronteiras e da sua ocupação, problema que se arrastou pelo período republicano até a entrada do século XX.

Segundo Bellotto (1983), os sertões do Tibagi, assim era denominada a região que corresponde a grande parte do território da antiga Província do Guairá, estavam expostos à re-ocupação espanhola. Estrategicamente representaram o eixo de ligação e de integração entre os territórios portugueses do sul e os do oeste com o restante da Colônia. Por esta razão, com a restauração do governo autônomo da Capitania de São Paulo pelo rei de Portugal D. José I, em 1765, e a nomeação do governador Dom Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, iniciou-se um período de definição e defesa das fronteiras e de organização de novas bandeiras, que, partindo de São Paulo e de Curitiba, se projetaram na direção dos rios Tibagi e Iguaçu, nas suas confluências com o Paraná, para:


“Consolidar o domínio das capitanias do Brasil pelos meios mais propícios e eficazes, não só enquanto estabelecimento de economia interior do mesmo Estado, mas, sobretudo, enquanto conservação e defesa dele contra os seus confinantes e orgulhosos inimigos” (BELLOTO, 1983, p. 65).


A referência teve como alvo a projeção dos espanhóis na direção das regiões de acesso pelo Paraná e Iguaçu, que manifestavam a clara intenção de apoderar-se da navegação do rio Paraná e de introduzir comércio ilícito e, ainda, de colocar os índios sob a obediência do rei (MACHÓN, 2013).

Para o governador da Capitania de São Paulo, os índios dos sertões deveriam constituir-se na principal força e riqueza para defender as fronteiras. No Plano ajustado entre o Governador e Capitão Geral de São Paulo, Dom Luis Antônio de Souza Botelho Mourão, e o Brigadeiro José Custódio de Sá e Faria para sustentar a posse da parte Meridional da América portuguesa, em 1772, reproduzido por Pereira (2003), está estampada a preocupação de ocupar a margem oriental do rio Iguaçu e a serra de Apucarana, antes que os castelhanos alegassem tratar-se de terras devolutas e que os jesuítas retornassem com os seus índios para ocupar o espaço missioneiro da Província do Guairá.

By: Gercilaine Rieling


Dupla acadêmica: Edilson Luis Fernandes; Gercilaine Rieling
Disciplina: Estudos Regionais
Profª Simone Monteiro



                                                                   REFERÊNCIAS



BAIA, Cinthian Aparecida. Estratégias De Ocupação De Terra E Relações De Poder Nos Campos De Guarapuava (1768-1853). Disponível em < http://sites.uem.br/pge/documentos-para-publicacao/dissertacoes-1/defesas-2012-pdfs/CinthianAparecidaBaia.pdf > Acessado em 02/08/2015 à16h04min.



SCHALLENBERGER, Erneldo. Do Guairá ao Paraná: fronteiras de conflito e territórios em construção < http://eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/anais/1209304291_ARQUIVO_DOGUAIRAAOPARANA.pdf > Acessado em 02/08/2015 às 16h10min.



D’ANGELIS, Wilmar da Rocha. Para uma história dos índios do oeste catarinense. Disponível em < http://seer.cfh.ufsc.br/index.php/sceh/article/viewFile/137/155 > Acessado em 02/08/2015 às 15h30min.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

TURISMO DE GUERRA

Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão
Curso de Turismo e Meio Ambiente
Docente: Profº Me. Carla Caroline Holm
Acadêmicos: Edilson Luis Fernandes; Fernando Henrique Ferrari


Mercados Emergentes do Turismo: Casais sem filhos



            Uma das definições da palavra emergente segundo o dicionário infopédia é: que emerge; que vem a superfície, ou seja, aquilo que está se desenvolvendo, o que, quando se aplica ao turismo, está relacionado aos destinos com procura em alta por uma demanda de turistas que está cada vez mais segmentada e exigente, buscando sair do tradicional para o que é exótico e novo.
            Os mercados emergentes são os principais impulsionadores do turismo no mundo, e em 2013 atingiu 3,6% do PIB mundial, segundo o site Mercado e Eventos, já que graças as novas tecnologias e ferramentas, os turistas têm acesso mais facilitado à informações e destinos que são tendências.
            Muitos dos destinos que estão em alta, acabam utilizando da segmentação de mercado para atrair um público específico de acordo com o que é ofertado, segundo LAGE (1992) a segmentação é uma estratégia de marketing que busca uma maior otimização do setor, seja pelas empresas turísticas buscando maximização nos lucros ou pelos turistas buscando maximizar sua satisfação. Para a segmentação de mercado as variáveis mais importantes são idade, e ciclo de vida.

Quanto ao ciclo de vida, observa-se, por exemplo, as viagens realizadas pelos casais jovens ou velhos, distintas para os indivíduos com filhos e sem filhos; igualmente para os descasados, viúvos, aposentados e outros. Os interesses são diversos, e variam de forma dinâmica para cada momento e circunstância de suas vidas. (LAGE, 1992)


O Curioso Turismo de Guerra. Acreditamos que o titulo resume a visão tida por muitos, a questão da curiosidade humana. Nesse trabalho de agenciamento apresentado para a turma do 4º ano de Turismo e Meio Ambiente da UNESPAR mostraremos a visão dos turistas, que buscam vivenciar emoções, histórias, relatos imagens nas localidades de grandes impactos relacionados a confrontos da guerra.
Por que desejo de visitar esses países que já passaram por tanta violência? Quem busca visitar países e cidades que foram palcos de guerras tem a intenção de vivenciar a história que hoje é só vista em depoimentos de jornalistas, em livros escolares e nos noticiários. Segundo o site Uol Viagens (2015), uma das particularidades de buscar o turismo de guerra é a pouca contaminação do Turismo de Massa, ou seja, não existe um grande número de estrangeiros, além é claro do baixo custo dos atrativos e também da hospitalidade do local.
Vessoni (2012), divulga no site da UOL que em Saravejo que está localizado na Bósnia atraiu mais de 231 mil estrangeiros no ano de 2011. A principal intenção dos turistas é visitar as igrejas, mesquitas, sinagogas, construções históricas, prisões utilizadas para os judeus, artefatos militares entre outros. Vale salientar, uma pergunta: quem nunca parou para imaginar o que se passava pela cabeça dos comandantes militares? Lembremo-nos de Hitler, que para alguns ainda é considerado herói e para outros um monstro!
Já na Normandia que está localizado na França, o Turismo de Guerra é bastante requisitado, principalmente pela questão dos transportes, pois existe acessibilidade em todos os pontos turísticos. Na cidade de Picardia, também na França existe o mesmo Turismo. Quanto aos locais de visitas o que se busca são os monumentos e museus relacionados à Batalha da Normandia, os Memorias Britânicos, memoriais Canadenses, Praia em Utah Beach e Cemitérios militares.
Rao (2013) relata no site Fugas Viagens que o Iraque também faz parte da modalidade Turismo de Guerra, no entanto, o governo tenta mudar essa visão, pois a religiosidade é o mais fomentado nos pais! Porém, a onda de violência crescente tende a afastar os estrangeiros, logo, se reduz o aquecimento econômico do turismo.
Por fim, o ultimo pais trazido por esse trabalho é o Vietnã. Esse foi atacado pelos EUA em 1954. Nos 20 anos de guerra entre os dois países mais de 3 milhões de pessoas foram mortas e mais de 2 milhões de pessoas ficaram inválidas, conforme cita o jornalista Marcelo Duarte ( 2013). No entanto, essas informações e o que foi deixado pela guerra tornaram-se atrativos turísticos, como: os campos de concentrações, os tanques de guerras, os veículos, os armamentos, os aviões, as bombas desativadas, as armadilhas construídas pelos vietnamitas, os tuneis subterrâneos, os esconderijos, logo, tudo que foi citado foi utilizado para lucrar após a guerra. No site Guia do Turismo (2013), relata que os turistas que aderem pacotes para visitar os locais citados podem ate mesmo utilizar os armamentos.
Portanto, o Turismo de Guerra cabe a questão solicitada, no caso, turismo para casais sem filhos.




REFERÊNCIAS

DESTINO SEGUNDO A GUERRA. Disponivel em: < http://www.destinosegundaguerra.com.br/ > Acessado dia 19/07/15
DUARTE, Marcelo. 2013. Disponivel em:< http://guiadoscuriosos.com.br/blog/2013/07/29/o-curioso-turismo-de-guerra-do-vietna/ > Acessado dia 19/07/15.
INFOPÉDIA. Dicionários Porto Editora. Diponível em: <http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/emergente> Acesso em 16/07/2015
LAGE. Beatriz Helena G. 1992. Segmentação do Mercado Turístico. Disponível em: < www.spell.org.br/documentos/download/29027> Acesso em 17/07/2015
MERCADOS E EVENTOS. Mercados emergentes impulsionam turismo no mundo. Disponível em:         <http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/105493/mercados-emergentes-impulsionam-turismo-no-mundo> Acesso em 16/07/2015
RAO, Prashant. 2013.           Disponivel em: < http://fugas.publico.pt/Viagens/323505_no-iraque-ha-sempre-turistas-a-dispararem-as-maquinas-fotograficas > Acessado dia 19/07/15

COMO DAR PRAZER AS MULHERES

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Coisas simples que dão prazer as mulheres